sexta-feira, 13 de maio de 2011

Defeito

Como é difícil me manter calado
Receoso em verbalizar meu apreço
E para nao desandar, é que nunca esqueço
De sempre pensar, antes de agir ao seu lado...

Há uma alegria diferente no diálogo
Há diferentes formas de conduzir
Os olhares, os abraços, o sorrir...
Que não explico, mas que guardo em meu âmago...

E as palavras teimam em me fugir
Quando eu crio, em comédia, seus defeitos...
Tendo, a cada contato, refeito
Essas palavras que se cravam no porvir.

E talvez seja melhor calar...
Só Deus sabe quantas besteiras eu falo
E é exatamente por isso que calo
Quase me obrigando a silenciar...

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