sábado, 30 de abril de 2011

Sopa de letrinhas

Toda vez que falo com você
Me vem esta razão, esse por que
De que não dá, por “a” ou “b”.
Mas não esqueça o que vou te dizer
Existirá pra sempre o “c” e o “d”.
E mesmo que não seja suficiente ao seu saber
Esse tanto de explicação “sem-que-nem-pra-que”
Só pra provar esse tal medo de viver...
Já que o amor talvez não seja pra se entender
Ou não exista, e não tenha lá o que se fazer
Mas deixe eu mostrar que alem do “c”
Existe algo que irá sempre transcender
Darei adeus, quando tiver de acontecer
E que a vida venha e te faça sempre ver
Que neste mundo, eu serei o “x“, o “y” ou o “z”.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pequenino

A mim, so resta a poesia
e nada mais
e com ela, que não é nada

Mas que é tudo
estou feliz, de qualquer forma

Mesmo quando infeliz.

O grito que não dei

Pulsa no meu peito o que há de pulsar.
E eu nem sei o nome destes devaneios
Que ora fazem rir, ora fazem chorar
E que obrigam a omitir, buscar desvios.

Explode, aqui no intimo, esse grito sufocante
Que eu mato com esse sorriso amarelo
Que teima em aparecer nestes momentos inebriantes
Mas que é falso, e esconde esse meu flagelo.


Mas este berro há de calar
Quando estou sozinho e posso me entender
E este tempo ainda há de me sussurrar
Que é complicado esse negócio de viver.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cansaço

Cansado de olhar e não ver a verdade.
Abro os olhos e encaro, mas já sem querer.
Encaro a tristeza com simplicidade,
Encaro essa culpa de viver.

Cansado de andar sem saber pra onde.
Levanto, mas já sem saber.
Caminho pelos cantos da cidade,
Caminho aflito, como quem quer esquecer.

Cansado de procurar o que de mim se esconde.
Procuro, mas já sem correr.
Com a dor de quem agora se entende.
Com o pesar de quem se força a viver.

Cansado de buscar uma felicidade.
Busco, mas já sem ferver.
Com o pesar de quem está cansado de verdade.
Com a dureza de quem não tem o que dizer.

sábado, 9 de abril de 2011

Poema sem título

Não é a tristeza...
Já a acompanhei por tempos
Já chorei amores e desamores a mil ventos,
Já a venci, ja domei essa fraqueza...

Não é a saudade...
Essa tive como íntima
Já não sinto sua presença, constante e ínfima
Já aprendi a lidar com os cheiros da cidade...

Então por que não me foges?
Por que não me esquece em solidão?
Por que me furtas o unico motivo de atenção?
Por que ser invasiva neste meu interior pseudo-forte...

Vá e me deixe
Com minhas antigas concepções
Com minhas poesias, minhas letras e canções
Vá, e me presenteie com o doce desleixe...

domingo, 3 de abril de 2011

Eu não sou igual a você

Hoje vejo que não valeu a pena
tentar te convencer
Que eu não sou igual a você
Com sua mente exagerada
não procura entender
Sempre teve tudo do seu jeito amor
Quebrou meu escudo quando acreditou
que nossa historia ia acabar
Tanto tempo sem entender
seus versos fáceis de dizer
agora é tarde amor.