quinta-feira, 14 de abril de 2011

O grito que não dei

Pulsa no meu peito o que há de pulsar.
E eu nem sei o nome destes devaneios
Que ora fazem rir, ora fazem chorar
E que obrigam a omitir, buscar desvios.

Explode, aqui no intimo, esse grito sufocante
Que eu mato com esse sorriso amarelo
Que teima em aparecer nestes momentos inebriantes
Mas que é falso, e esconde esse meu flagelo.


Mas este berro há de calar
Quando estou sozinho e posso me entender
E este tempo ainda há de me sussurrar
Que é complicado esse negócio de viver.

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